The OA é uma das dicas de séries Netflix de 2016, que por ser lançada em 16 de dezembro, acabou ainda reverberando em 2017. Misturando drama, suspense e ficção científica, foi criada e produzida por Brit Marling (protagonista e escritora) e Zal Batmanglij (direção), sendo sua terceira colaboração, e distribuída mundialmente pela Netflix.
A série é produzida pelos estúdios Plan B e Anonymous Content. Na série, Marling estrela como uma jovem, chamada Prairie, que, ao ser encontrada depois de sete anos, se auto intitula “OA”, e pode enxergar, mesmo que antes de desaparecer fosse cega.
Muitos compararam a série como a “próxima Stranger Things”. Muita calma nessa hora, pois não é bem assim. Apesar de beber de fontes semelhantes, a abordagem, trama e ritmo são muito distintos.
Em 8 longos episódios (aproximadamente uma hora cada) vemos um jogo que perde o impacto ao se desenrolar. O ritmo é lento e por vezes confuso, sem foco entre tantas visões da mesma história. Os ganchos asseguram a passagem de um capítulo para o outro e a beleza estética prende o olhar, mas a investigação de Batmanglij e Marling termina menos interessante do que começou. É a boa construção de personagens, ancorada em atuações sólidas, que segura The OA até o fim, muito mais do que qualquer reviravolta.
Nº Título original Título no Brasil Dirigido por Escrito por
1 “Homecoming” “Volta Para casa” Zal Batmanglij Brit Marling e Zal Batmanglij
2 “New Colossus” “Novo Colosso” Zal Batmanglij Melanie Marnich
3 “Champion” “Campeão” Zal Batmanglij Brit Marling e Dominic Orlando
4 “Away” “O Ar” Zal Batmanglij Ruby Rae Spiegel
5 “Paradise” “Paraíso” Zal Batmanglij Brit Marling e Zal Batmanglij
6 “Forking Paths” “Bifurcações” Zal Batmanglij Melanie Marnich
7 “Empire of Light” “Império da Luz” Zal Batmanglij Brit Marling e Zal Batmanglij
8 “Invisible Self” “O Eu Invisível” Zal Batmanglij Brit Marling e Zal Batmanglij
O veredicto final é bom. Uma segunda temporada pode melhorar o ritmo e o foco. Aguardemos!