THANOS – Revelação Infinita – Jim Starlin

Sinopse oficial: O Universo está prestes a viver uma dramática metamorfose! Mas o agente dessa grandiosa transformação é alguém que sempre buscou sua destruição! Thanos — o Titã Louco, assassino de deuses e destruidor de mundos — deve seguir uma trilha de pistas pelo cosmo, em busca da revelação que possibilitará todos os nossos amanhãs. Ao seu lado, segue a forma renascida daquele que um dia foi seu maior inimigo: Adam Warlock! E o que o aguarda é nada menos que a Pergunta Suprema! Mas qual será a resposta derradeira de Thanos? O lendário roteirista e artista Jim Starlin (Desafio Infinito) retorna ao personagem que melhor conhece em “Thanos: Revelação Infinita”.

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Era uma vez no universo Marvel 616… a lua Titã era governada por Mentor (A’Lars), que então reinava paz e tecnologia. Mentor tinha dois filhos: Eros e Thanos. O primeiro tinha o poder de estimular os centros de prazer de seres vivos sencientes. O outro, entretanto, era bem mais poderoso e almejava ainda mais. Thanos se voltou contra seu pai e contra o reino, forçando Mentor a procurar seu pai, Kronos. Kronos criou Drax, o Destruidor, para que ele eliminasse Thanos. Mas o Destruidor falhou e se rendeu a Thanos de modo que este conseguiu conquistar o trono de Titã. Em seguida, partiu pela Via Láctea, com o intuito de apoderar-se do Cubo Cósmico, um objeto que satisfaz quaisquer desejos de seu possuidor. Amando a Senhora Morte mais do que todas as coisas, o vilão planejava destruir o Universo (genocídio estelar).

Entra ano, sai ano, este é o plot de histórias que gira ao redor do titã louco. Ele passou pelas mãos de muita gente, nem todos talentosos como o mestre Jim Starlin.

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Em Revelação Infinita – 2014 (aliás, qualquer coisa que envolva Thanos tem que ter o sufixo “infinito”), vemos o traço oitentista de Starlin em sua boa forma. O argumento ao mesmo tempo que inova pouco, remonta a uma boa fase do autor, quando se dedicava à filosofia universal, questões galácticas desproporcionais e dilemas de vida e morte. A narrativa visual também tem alguns pontos interessantes, jogando pistas do plot twist que nos é apresentado no terço final da obra. Não sei se é o tipo de leitura que agradará o publico recente de Guardiões da Galaxia, por exemplo, mas certamente vai encher os olhos dos leitores das antigas… mas vá com calma, está longe de ser um clássico. Uma boa história, nada memorável.

O selo OGN – Original Graphic Novel – é uma tentativa da Marvel em trazer de volta o “glamour” de outrora com suas histórias fechadas e elaboradas por ícones dos quadrinhos. No total, a editora já colocou no mercado nove edições, sendo três delas com uma nova trilogia infinita com Thanos como protagonista. Das nove edições, quatro já saíram no Brasil pela Panini, desde 2013. Como não existe um calendário de publicação ou obrigatoriedade cronológica, veremos quando as edições seguirão saindo. Fato é, em 2017, a edição OGN americana que temos até o momento é estrelada por Deadpool, com participações de Cable e Domino, escrita por Chris Sims e ilustrada por ninguém menos que o MESTRE Rob Liefeld. Chega logo!

Thanos: Revelação Infinita
Publicado em: fevereiro de 2017
Editora: Panini
Licenciador: Marvel Comics
Categoria: Álbum de Luxo
Número de páginas: 116
Formato: Americano (17 x 26 cm)
Colorido/Capa dura
Preço de capa: R$ 28,90

Fabio Camatari Escrito por:

Dinheiro não traz felicidade... mas compra quadrinhos, que é quase a mesma coisa!