Resenha: Transformers, O Filme

“Move and roll all!”

O grito de guerra Autobot é a síntese do filme bem comandado por Michael Bay. Transformar e rodar! É o que fazem de melhor. É difícil escrever uma resenha quando se é fã desde criança, mas a produção ajuda a ser imparcial.

Transformers, O Filme

Sendo uma adaptação, há sempre o receio sobre a fidelidade com que os fatos serão narrados e neste ponto, não há do que reclamar. Os primeiros 40 minutos (das 2 horas e meia) do filme já valem o ingresso pelo humor da aventura. O início do “relacionamento” de Sam Witwicky e Bumblebee é hilário e ver o “Camaro do capeta” dando uma forcinha na paquera dele com Mikaela, garante várias risadas. Tudo isso sem cair no esterótipo American Pie.

Falando em atores, não há grandes destaques, mas também niguém compromete o resultado, afinal os principais personagens são os robôs.

Para quem curte carros, as adaptações dos modelos para os dias de hoje foram perfeitas. Há quem reclame do upgrade que Bumblebee sofreu, passando do simpático Fusca para o maneiríssimo Camaro, mas a essência não se perdeu e se destaca dos demais, até mesmo de Megatron e Optimus Prime. E por falar no líder Autobot, Optimus continua imponente e exemplar. Sua transformação é a mais complexa e detalhada. Impressiona.

Transformers, O FilmeDurante o filme, os Decepticons assumem as formas dos mais poderosos véiculos militares. Por mais bacanas que os carros Autobots sejam, temos a impressão que não serão páreos. Ledo engano.
A história de fundo para toda ação é um pouco manjada, mas para ser o episódio inicial de uma futura cine-série, dá conta do recado. Há inclusive uma certa crítica ao governo americano, que quando ameaçado, logo suspeita de China, Coréia e Rússia, reflexo da histeria terrorista que vivemos.
Transformações, perseguições, combates coreografados, destruição em massa. Tudo em alta velocidade e com realismo surpreendente.

Ah! Não saia antes do final dos créditos. Há 3 cenas curtas entre as “letrinhas finais”, uma delas é um provável gancho para uma sequência…

É impossível não se empolgar com o filme, principalmente se você está próximo dos 30 e assistiu o desenho na década de 80. Candidato a melhor filme de aventura do ano. Heróis Marvel/DC, cuidem-se!

Fabio Camatari Escrito por:

Dinheiro não traz felicidade... mas compra quadrinhos, que é quase a mesma coisa!