Ragnarok – Walt Simonson

Sinopse Oficial: Os deuses foram derrotados por seus inimigos ancestrais, o Sol e a Lua devorados e os reinos míticos completamente destroçados. a humanidade vive dominada pelo medo, mas ainda resta uma esperança: um dos deuses estava ausente na derrocada de Valhalla. Ele é o senhor do trovão e do relâmpago, o portador do martelo Mjolnir… e por todos só que morreram ele terá sua vingança! Ragnarök é uma trama épica, com a arte mais espetacular na carreira de Walt Simonson!

A longa crença de que o mal seria destruído junto com os deuses nessa conflagração final se mostrou falsa. Só os deuses morreram. Os Nove Mundos ruíram e se tornaram as Terras do Crepúsculo, um vasto domínio do ocaso habitado por homens, trolls, demônios e reinos destroçados, sob a tirania dos Grandes Inimigos. Depois de centenas de anos, um único deus emergiu no mundo pós-Ragnarök, Thor, Deus do Trovão. Mas Angantyr, o Senhor dos Mortos, tomou conhecimento de sua reaparição e lançou seus draugar, os mortos-vivos, contra o deus, buscando destruir o último vestígio dos antigos mundos, e a única esperança para o mundo presente.

Essa um pouco mais extensa sinopse reúne a trama dos dois volumes de Ragnarok: O Último Deus de 29 outubro de 2017 e O Senhor dos Mortos de 20 fevereiro de 2018. Um belo dueto de edições, que encerra o arco proposto, mas deixa um gancho para o futuro. Até o momento de lançamento deste post, não havia sinais de um terceiro volume, mesmo na gringa.

Muito se falou de Ragnarok devido o filme da Marvel, o terceiro da trilogia de Thor para o MCU (Marvel Cinematic Universe), mas na real, você sabe qual é a premissa original da mitologia que envolve o apocalipse nórdico?

Temos um post mais amplo sobre mitologia nórdica na Marvel que você conferir CLICANDO AQUI, mas vamos detalhar um pouco esse assunto a partir de agora.

Primeiramente, o Ragnarök é uma lenda da mitologia nórdica dos vikings, povo que habitava a Escandinávia na Idade Média (atuais territórios da Dinamarca, Noruega, Suécia e Islândia). Presente nas Eddas (coletânea de poemas dos séculos 13 e 15, em islandês medieval), é uma narrativa comum aos povos de língua germânica antiga. A palavra “Ragnarök” quer dizer “destino dos deuses” (diferentemente do que se popularizou na internet, não é exatamente “crepúsculo dos deuses”)

Algumas profecias anunciam a proximidade do fim: Chega o Fimbulvertr, um longo inverno de três anos. Os lobos gigantes Skoll e Hati devoram o Sol e a Lua, deixando o mundo na escuridão. Garm, o cão de guarda de Hel, deusa dos mortos, se liberta de suas correntes para participar da batalha em Asgard, o território dos deuses. De um lado está o bem, liderado por Odin, o rei do panteão e senhor da guerra. Do outro, o mal, representado por Loki, um gigante fanfarrão que vive entre as divindades. Balder, filho de Odin e Frigga, amado e admirado por ser belo, inteligente e justo, é morto com uma flecha no coração em uma armadilha tramada por Loki, que é preso. Ele escapa da prisão e comanda um exército de monstros contra as tropas de Odin. O lobo demoníaco Fenrir rasga o céu com suas presas e a serpente Jormungand, de Midgard (a Terra onde vivem os humanos), sai do mar, causando maremotos e cuspindo veneno no mundo.

O arauto dos deuses, Heimdall, toca sua trombeta para anunciar a chegada dos gigantes. Odin é morto por Fenrir. Vidar, deus da vingança, que está do lado do bem, aniquila o lobo. Já Jormungand luta contra Thor, o deus do trovão, filho de Odin e Jörd. Famoso por seu martelo superpoderoso, o herói mata a serpente, mas acaba morrendo envenenado.

Loki e Heimdall duelam com espadas. Os dois nunca se gostaram – Heimdall, guardião de Asgard, detestava o entra e sai de Loki, sempre para aprontar armadilhas. Ele mata Loki primeiro, mas não resiste aos ferimentos e morre também. O gigante do fogo Surtr incendeia o céu com sua espada flamejante. As estrelas caem e o mundo fica em trevas, ardendo em chamas. Neste momento quase todos os deuses e humanos morrem no confronto e os nove mundos da mitologia nórdica são destruídos. Mas das cinzas, lentamente, surge outro mundo: as águas se acalmam e as árvores voltam a crescer. Os deuses sobreviventes se reúnem para deliberar sobre esta nova realidade.

O deus justo Balder e o deus cego Hoder voltam do mundo dos mortos. Balder se torna o novo rei dos deuses, substituindo seu pai morto na batalha. Lif e Lifthrasir, casal que estava escondido na árvore da vida Yggdrasil, são os únicos humanos que sobrevivem. Uma filha da deusa Sól se torna a nova fonte de luz.

Compre aqui o Volume 1
Compre aqui o Volume 2


Fontes: Revista Super Interessante, Amazon.com e acervo pessoal.

Fabio Camatari Escrito por:

Dinheiro não traz felicidade... mas compra quadrinhos, que é quase a mesma coisa!