Angelina Jolie nasceu para fazer filmes de ação. Por mais tenha aceito outros tipos de papéis em sua carreira, o gênero bate-corre-explode é o que ela faz de melhor.
Não que Salt seja o melhor de seus filmes, longe disso, mas é muito apropriado.
Seu estilo manequim femme fatale cai como uma luva na personagem, que assim como as cebolas, revela uma nova surpresa a cada camada que se vai.
Who is Salt? (Quem é Salt?) é sim um bom filme de ação , que não vai mudar sua vida ou revolucionar o cinema, mas garante o preço do ingresso.
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Faz tempo, aliás um bom tempo, que não assisto a um filme deste quilate. Sabe aquela sensação ao final, que te faz revisar novamente a história do começou ao fim para ligar os pontos? Assim que descrevo “O Livro de Eli”.
Puritamos literários que me perdoem, mas a nova versão cinematográfica deSherlock Holmes é diversão garantida!
Feito para ser blockbuster e possivelmente iniciar uma nova franquia (de sucesso óbvio), o novo filme estrelado por Robert “Ironman” Downey Jr. e Jude Law veio para ficar.
A aventura toma como base os personagens criados por Sir Conan Doyle, Holmes e Watson, Lestad, Moriarty, Blackwood e a própria ambientação da Baker Street e dá uma nova roupagem de ação.
Então…? Será que Avatar vai mesmo revolucionar o jeito de se fazer cinema?
Muito se comenta por aí que a qualidade técnica dos efeitos especiais, que toda a bagagem tecnológica que encharca a tela com computação gráfica, representam o futuro do cinema.
Antes de mais nada, cuidado: esta resenha contém alguns spoilers, portanto se você ainda não assistiu ao filme, pode estragar algumas surpresas!
Transformers 2: A Vingança dos Derrotados é uma overdose, em todos os sentidos.
Tudo o que o primero filme apresentou, foi turbinado e colocado à exaustão em quase duas horas e meia de trama. As lutas coreografadas entre robôs gigantes, as explosões, a sensualidade de Megan Fox (já eleita mulher mais sexy do mundo), mais explosões, o dinamismo e velocidade, o ritmo de aventura e… mais explosões!
Assim como assistir canais abertos com antena de palha de aço numa TV de LCD de 50 polegadas, os pontos ruins foram igualmente exagerados.
Achei que fosse mais fácil escrever a resenha de Anjos e Demônios antes de assistir ao filme. Mas depois de 2 horas e 20 minutos de sessão, vi que a tarefa seria complicada…
Fui assistir com amigos e esposa, onde todos leram o livro em épocas diferentes. E foram quatro opiniões distintas, mas complementares.
De todos, quem leu o livro a mais tempo foi eu, logo depois de seu lançamento. Naquela época, empolgado pela febre de O Código DaVinci, achava a obra tão boa quanto, com uma pitada de Hollywood nas páginas e um carmelengo-rambo.
Para quem não sabe, Star Trek faz parte da pauta de origem do Zine Acesso. Direto do túnel do tempo…
Numa época onde ser trekker representava conhecimento específico, profundo e infelizmente marginal, pois foi descaracterizado com o tempo e a nova onda de produções Sci-fi. A década de 90 não foi feliz para os fãs de Jornadas, justamente num momento de boom de novos referenciais heróicos cinematográficos.
Pois no novo milênio reservou uma grata surpresa aos trekkers: o resgate de Star Trek. Não em uma versão renovada ou com nova embalagem. Não como remake, adaptação ou coisa do gênero. Foi escolhido o melhor caminho, a manutenção do universo de Jornadas nas Estrelas utilizando fundamentos de ficção científica para reinaugurar a franquia. J.J. Abrams, um dos nomes fortes de LOST, foi a escolha perfeita e a mola-mestre dessa máquina.
Muito cuidado com esta resenha! Ela não contém spoilers, mas a empolgação pode te influenciar de alguma forma… A adaptação da obra máxima da dupla Alan Moore e Dave Gibbons finalmente ganhou os cinemas, com alarde e badalação. São 156 minutos de uma experiência audio-visual que certamente renova o termo cult nos cinemas. Talvez seja cedo para afirmar, mas aqueles que assistirem Watchmen nos cinemas estarão presenciando um momento único, daqueles para se recordar no futuro, na conversa com os amigos ou contando para seus filhos sobre filmes que marcaram época: “Eu fui a estreia de Watchmen nos cinemas!” Saí com essa sensação. Semelhante a de possuir os exemplares originais da primeiras publicação da série, 23 anos atrás: “Eu tenho Watchmen original!”… Mais ou menos isso, entendeu? Não? Imagine que você assistiu a um jogo do Pelé e ao final da partida ele joga a camisa para torcida e ela cai no teu colo.
Queime Depois de Ler (Burn After Reading, 2008), é a nova comédia dos irmãos Joel e Ethan Coen, ganhadores do Oscar 2008 com Onde os Fracos não Têm Vez como melhor roteiro, direção e filme.
O filme é uma grande ironia a respeito da CIA e tenta mostrar que mesmo espiões podem ter problemas “mundanos”.
“And the Oscar goes to … Wall-E!”
Em um ano de ótimas estréias e mega-blockbusters, Wall-E é uma das apostas para levar uma estatueta do peladão dourado em sua próxima edição. E se houver justiça na Academia, não será indicado apenas para animação. Fotografia, Som, Roteiro, Efeitos… enfim, merece bem mais indicações do que apenas as óbvias para uma Animação.