Solitário – Chabouté


Sinopse Oficial: Em um pequeno farol numa ilhota afastada do resto do mundo, um eremita experimenta uma vida rodeada de solidão. Morador do lugar desde que nasceu, há 50 anos, a rocha é seu navio de granito; uma embarcação imóvel e segura que não o leva a lugar algum e que jamais chegará a nenhum porto… Afinal, por que sair dali, se o mundo além desse horizonte é tão assustador? Para onde fugir quando não há lugar para ir? Como combater o isolamento e evitar que o silêncio perpétuo se torne ensurdecedor? Anos passados em sua rocha, recebendo comida do mar e tendo a imaginação como única companheira…

Até agora.

Quando um marinheiro novato começa a trabalhar no barco que toda semana leva provisões para o Solitário, ele passa a fazer perguntas que toda a população dos arredores evitou ao longo de uma vida: quem é esse homem? Por que ele se esconde? Por que nunca saiu do farol? Como é viver com tanta… solidão? Uma simples e pequena atitude será o bastante para dar início a uma sucessão de eventos que golpearão irrevogavelmente a existência serena do ermitão.

Mais uma graphic novel do mestre ilustrador e contador de histórias Christophe Chabouté (Moby Dick, Um Pedaço de Madeira e Aço) chega ao Brasil pela editora Pipoca & Nanquim, em um volume único de 380 páginas. Best-seller mundial e uma das obras selecionadas pelo prestigiado Festival Internacional de Quadrinhos de Angoulême, sediado na França, Solitário nos apresenta uma história surpreendente e emocionante, em que sonho e vida cotidiana se mesclam com sensibilidade sutil, ternura e humor.

Repleto de belíssimas ilustrações em preto e branco de tirar o fôlego, Solitário é uma obra-prima de Chabouté — uma história inesquecível que retrata de forma impecável como alguém pode ter sua vida tolhida a ponto de se tornar uma sombra e como uma sombra pode reclamar sua identidade e se tornar alguém.

Um dos comentários que faço aos amigos quando indico essa obra é sobre a capacidade surreal de Chabouté em transmitir sonoridade às páginas, sem o uso de onomatopeias ou qualquer texto. Há sequências de quadros onde mostra-se o voo de uma gaivota, outra com galhos de árvores, que fora do contexto, pouco representariam, mas quando inseridas nas sequência de quadros, nos dão a exata sensação sonora do local. Esta não é uma obra para ser consumida com pressa. Dedique um tempo e um local tranquilo para isso, você não se arrependerá.

Sobre o Autor
Nascido em 8 de fevereiro de 1967, o quadrinista francês Christophe Chabouté lançou seu primeiro trabalho na coletânea Les récits, em 1993, baseada na obra de Arthur Rimbaud. Publicou, em 1998, Sorcières e Quelques jours d’été, dois álbuns bastante aclamados por público e crítica, com o segundo sendo premiado no Festival de Angoulême. Pouco tempo depois, com os lançamentos de Zoé, em 1999, e Pleine lune, em 2000, ele atingiu sua maturidade como artista. Em 2001, lançou Un îlot de bonheur, que recebeu menção especial do júri de Angoulême. No ano seguinte, colaborou com a coleção Léo Ferré en BD, publicou La bête e começou a trabalhar no primeiro livro da trilogia Purgatoire, concluída em 2005. Em 2006, decidiu contar em quadrinhos a história do assassino mais famoso da França e lançou Henri Désiré Landru. Passados menos de doze meses, publicou Construire un feu, adaptação do conto homônimo de Jack London. A seguir, Chabouté entregou a impressionante sequência de um álbum por ano: Solitário (2008), Terre-Neuvas (2009), Fables amères (2010), Les princesses aussi vont au petit coin (2011) e Um pedaço de madeira e aço (2012). Todos saíram pela Vents d’Ouest, sua principal casa editorial. Em 2014, começou a publicar Moby Dick, sua adaptação do monumental romance de Herman Melville. O trabalho ímpar de Chabouté vem colecionando elogios e prêmios por todos os países onde é lançado, e o autor já se firmou como um dos maiores artistas europeus da atualidade.

Alguns cometários que a crítica estrangeira publicou sobre Solitário:

“ Esta breve e graciosa história se torna um exuberante conto de fadas por intermédio da deslumbrante arte em preto e branco de Chabouté… Amplamente reconhecida como sua maior obra-prima. Trata-se de uma magnífica fábula humanista.”
– Publishers Weekly

“ Um dos quadrinhos mais maravilhosos que li em muito tempo. Lindo.”
– Jeff Lemire, O Ninguém, Condado de Essex e Black Hammer

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• Formato 16 x 23,5 cm
• 380 páginas em preto e branco
• Capa dura soft touch com verniz localizado, lombada redonda e fitilho marcador
• Miolo em papel offset 120 g/m²

Fabio Camatari Escrito por:

Dinheiro não traz felicidade... mas compra quadrinhos, que é quase a mesma coisa!