Sinopse Oficial: Aos 35 anos, Margaux Motin narra os erros e acertos que abalaram sua existência com muito bom humor em recortes do seu cotidiano. Mãe solteira, ela enfrenta (e às vezes esquece) a dura realidade de educar a filha, lidar com uma recente separação e com os atropelos de um novo amor. Uma época em que decisões abruptas podem levar a consequências desastrosas.
Mas quando continentes internos convergem, a saída é aprender a lidar com os pequenos desastres da vida e reencontrar o equilíbrio.
Placas tectônicas é um bom exemplo de uma perspectiva feminina sem ser forçada, sem militância de rede social ou didatismo com relação ao papel da mulher atualmente. Seu nível de humor é espirituoso, cínico e sincero, que qualquer pessoa, independentemente de gênero dará boas risadas.
Nessa sociedade extremista que vivemos, muitos diriam que é um quadrinho de mulher… mas é um baita quadrinho para homens! Aliás, para qualquer um, em qualquer momento da vida, pois mesmo se você não se identificar com a biografia ali descrita, o texto certamente trará boas risadas!
A arte fluída, sem os limites de bordas das páginas, refletem a organização dos pensamentos de Margaux. É um belo exemplo de quadrinho autobiográfico que dá muito certo e une competência de roteiro e arte cativante. Ponto muito positivo é o talento para sobreposições da arte sobre fotos.
Este é mais um dos belso quadrinhos onde se fala simplesmente sobre a vida. Nada de grandes sagas espaciais, aventuras históricas ou super humanos… Placas Tecônicas é mais uma prova de como há histórias belas e engraçadas na vida de cada um! Basta saber como contá-las…
Se você fala/lE francês e quer saber sobre a rotina da autora, acesse seu blog: http://margauxmotin.typepad.fr/
Paginas: 256
Editora: Nemo; Edição: 1ª (11 de março de 2016)
Dimensões: 23,8 x 16,6 x 1,4 cm