Quando a gíria, a manobra de skate, o sentido literal e a história em quadrinhos se encontram, nasce Drop Dead, de Aluísio C. Santos! Após a perda repentina do pai, o jovem William adquire o dom de enxergar fantasmas. Para fazê-los desaparecer de sua vida, ele não poderá contar com forças sobrenaturais, mas sim desvendar os mistérios de seu próprio passado.
Trazida pelo selo Quad Comics e incentivada pelo ProacSP (Incentivo à Cultura do Estado de São Paulo), Drop Dead foi outro lançamento da CCXP 2016.
Com roteiro e arte de Aluísio C. Santos, revisão de texto de Fati Gomes e colaborações de Mariana Calil, Eduardo Ferigato, Eduardo Schaal e Diego Sanches, temos uma hq de 80 páginas muito diferente do estamos acostumados a ver. Belo acabamento, padrão Quad de qualidade, é uma história para se começar e chegar até o fim, sem parar.
Uma história com skate, ambientada no Brasil, envolvendo fantasmas, realmente foge bem do comum. E não estamos falando de humor. Belo trabalho.
Podeira ser uma história com algumas páginas a mais, certamente. A sequência de resolução final poderia ser um pouco mais cadenciada e me pareceu um pouco acelerada pelo ritmo que estávamos indo. Um probleminha de continuidade no início, que não atrapalha, me saltou na leitura, e nada mais. Recomendo para leitores novatos, experientes e para os que curtem skate, independente se curte quadrinhos ou não. Vale a leitura.
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Um bônus: William ouve uma playlist em seu celular durante a história. Para os curiosos, ela está disponível no Spotify – https://play.spotify.com/user/12148337318/playlist/5IY3O0vytRZkhDwF0vzRZH