Stanley Martin Lieber nasceu em 28 de dezembro de 1922 em Nova York, porém todos o conhecem pelo apelido Stan Lee. Roteirista e empresário, foi um dos mais notáveis criadores de histórias em quadrinhos do mercado, sendo corresponsável por grandes super-heróis e vilões da Marvel Comics (colaboração com vários artistas, incluindo Jack Kirby e Steve Ditko), como o Homem-Aranha, X-Men, Quarteto Fantástico, Os Vingadores, Incrível Hulk, Demolidor e O Poderoso Thor. Lee faleceu em 12 de novembro de 2018, aos 95 anos.
Foi editor-chefe e presidente da Marvel Comics antes de deixar a empresa para se tornar presidente emérito da editora, bem como um membro do conselho editorial. Lee também era conhecido por fazer várias aparições em filmes da Universo Cinematográfico Marvel.
Além disso, ele desafiou a organização de censura da indústria de quadrinhos americana, o Comics Code Authority, indiretamente levando-a a atualizar suas políticas. Lee liderou a expansão da Marvel Comics de uma pequena divisão de uma editora para uma grande corporação de multimídia.
Stan Lee foi introduzido no Will Eisner Award Hall of Fame em 1994, no Jack Kirby Hall of Fame em 1995 e recebeu uma National Medal of Arts em 2008.
Depois de sua carreira consagrada na Marvel Comics, que incluiu uma breve passagem pela cadeira de presidente, o carismático e divertido Stan Lee permaneceu durante muitos anos como uma espécie de rosto público da empresa, aparecendo em convenções e entrevistas. Até o fim da vida ele permaneceu como figura central das ações da chamada “Casa das Ideias”, tendo realizado participações especiais em todos os longas-metragens do Marvel Studios.
Em sua morte em 12 de novembro de 2018 foi lembrado e homenageado por todos artistas em quadrinhos, celebridades do cinema conectadas ao universo de heróis e fãs ao redor do globo, inclusive pela “Distinta Concorrência”, a DC Comics, onde já trabalhou por um curto espaço de tempo, em um arco de histórias onde ele deu sua visão de origem aos mais icônicos personagens.
Particularmente, gostaria muito de tê-lo encontrado em vida para apertar sua mão dizer: “Obrigado por povoar minha infância…”