Pois é! Tão boa quanto a seqüência do Quarteto, é a estréia de outro ótimo herói: O Surfista Prateado.
Assim como na primeira produção da cine-série, o filme faz o que promete: ação, aventura, ótimos efeitos e boas tiradas. Cumpre bem o seu papel e firma seu foco – filme família, graças a grande receptividade do público infantil, porém sem perder conteúdo. A carga dramática é bem leve e a cada momento de tensão, surge uma nova piada.
Muitos colegas leitores dos quadrinhos podem condenar esta abordagem “familiar” dado ao grupo, mas vale lembrar que trabalhos em série dependem de bons orçamentos, que por sua vez dependem de bilheteria. Mas como já dito, o resultado não compromete.
Se analisarmos o perfil do grupo, buscarmos a essência do Quarteto, veremos que a linha criativa dos quadrinhos foi seguida fielmente: a visão do grupo como família, com problemas cotidianos e seus dilemas pessoais, contrapondo-se com o “desafio ao desconhecido”. Vida simples em meio ao ambiente futurista.
O Surfista. Sou suspeito, pois sempre fui fã de Norin Raad. Vê-se que boa parte do orçamento foi gasta nele. Foi muito bem estruturado e inserido, de tal forma que pode tanto aparecer em outra produção, como estrelar sua própria (como já correm os boatos). É disparado a melhor supresa do filme. Vale conferir.
Von Doom não foi tão bem assim. Com pouco espaço, beirou a canastrice, mas não compromete a obra.
Stan Lee faz a aparição mais bacana de todos os filmes de suas “crias”. O chato é cair na risada sozinho no cinema, pois poucas pessoas conhecem o velhinho da casa das idéias…
E quem assistir uma seqüência relacionada aos poderes dos quatro durante uma luta, não vai deixar de comparar com um certo Super…Skrull. Pode ser viagem de minha parte, mas que parece, parece mesmo!
Não é a melhor produção do ano, tampouco concorrerá a um Oscar, mas que é divertida, isso é!
Confira o trailer:
