Especial – O Incrível HULK

Aqui no Zine Acesso você fica sabendo de tudo o que rola com o novo filme do Hulk, que promete “esmagar” nos cinemas esta semana! ATUALIZADO!

ATUALIZAÇÃO – Resenha “O Incrível Hulk”

Pois é! Ontem fui assistir a “The Incredible Hulk” nos cinemas em Curitiba, para escrever uma resenha imparcial (como se fosse possível, no meu caso, rsrs). E começo fazendo uma crítica ao circuito de Cinema curitibano: somente duas redes de shopping colocaram cópias Legendadas do filme! Ou levaram muito a sério o lance da censura de apenas 10 anos, ou foi uma grande mancada com o público! Incrível Hulk TEM que ser assistido em inglês, vocês saberão o porquê.

Voltando ao filme, muito já foi dito antecipadamente e entregue de lambuja. Por isso, vou detalhar as homenagens (justíssimas) e pontos que muitos podem não notar mas que são importantes, para continuações e outros crossovers entre heróis Marvel.

Primeiramente, O Incrível Hulk não foi feito para ser blockbuster ou obra de arte. Este filme veio para nivelar o conhecimento cinematográfico do Verdão e inserí-lo no contexto Vingadores (no futuro). Não é um filme sobre origem, sendo que a mesma se resume nos créditos iniciais e em flashbacks durante o filme. Não espere o mesmo humor que vimos em Homem de Ferro. Aliás, muitos sairão dos cinemas achando o filme do Latinha bem melhor que Hulk. É … e não é. São contextos diferentes e isso basta.

O Incrível Hulk é em boa parte do tempo, tenso, acelerado… isso quase atrapalha um pouco. Piadas são raras. O que rola mesmo é aquilo que o Golias Verde faz de melhor: Esmagar! E também o que seu alter ego faz de melhor: Fugir!

Agora atenção: se você tem seu quase 30 anos (ou mais), vai sacar muitas referências de todas a mídias em Hulk perambulou. Se é novato no ramo e conhece o Hulk pelos filmes (2003 e 2008) e desenhos na TV, nao sabe o que perdeu nascendo na década errada!

Temos uma séire de referência e homenagens, que vou listar, sem estragar as surpresas.

1- A origem: preste muita atenção no começo do filme, pois há vários textos assinados SHIELD. Com certeza há algo ali para o futuro.

2- Bruce Banner no Brasil: a favela da Rocinha é tranquila, não traficantes e o exército americano sobe o morro num furgão Agrale de quinta. E ninguém manda bala neles!

3- Assista legendado: ajuda o enredo, pois Banner tem dificuldades com o Português. Os outros personagens figurantes foram “abarsileirados” e foram redublados para o Brasil. Temos a impressão em alguns minutos de estar assistindo a um comercial de shampoo ou pasta de dente!

4- Stan Lee: o velhinho Todo Poderoso da Marvel aparece num papel amarrado na história! Ele merece…

5- Homenagens a antiga série de TV: fique ligado, pois há referências ao antigo tema musical (numa fuga típica daquela época, sozinho, de mochila nas costas); Bill Bixby é lembrado (na TV); Jack McGee é lembrado (veja o vídeo lá abaixo para entender); Jim Wilson também é citado (quem leu Hq’s vai lembrar, ele morreu de AIDS numa história muuuuito boa do Hulk); e por fim Lou Ferrigno! Ele faz uma ponta, como segurança e ainda dubla nada mais, nada menos que… “HULK ESMAGA”!

6- Dr. Sterns aparece… e quem leu os quadrinhos vai sacar quem será o próximo vilão na sequência!

7- Boatos sobre o Capitão América: digamos que a essência do personagem se faz muito presente através do soro do super soldado. A princípio é o máximo que conseguimos ver numa única exibição. Mas ainda acreditamos na versão do diretor dizendo que algo foi cortado…

8- Betty e Bruce foram muitos cortados. É nítido que cenas de romance foram diminuídas para o filme se enquadrar em 2 horas.

9- Tony Stark está lá, firme e forte no final do filme, dando conselhos ao Gen. Ross.

10- Por fim, vemos a brilhante fase de Bruce Jones nos quadrinhos sendo adaptada na trama, com o esquema “Mr Green” e Mr. Blue”

Pronto! Já entregamos demais!

Ah, uma última nota… não precisa ficar até o final dos créditos ou o projetista te expulsar da sala. Não há cenas ocultas como em Homem de Ferro!

E um recado da Marvel Studios para a Warner/DC: chupa que a cana é doce! É assim que se faz filmes de hérois em quadrinhos! Pelo visto, só Batman se salva…

Hulk nos Quadrinhos

A década de 60 foi marcada pelo novo “boom de hérois“. A Marvel Comics promovia uma nova gênese de mocinhos e bandidos, muitos dos quais hoje recebem nova roupagem nos cinemas. Um exemplo é O Incrível Hulk, de Stan Lee e Jack Kirby: Robert Bruce Banner, cientista do governo americano, desenvolve a mais mortal das bombas atômicas: a Bomba Gama. Em seu primeiro teste, um jovem rebelde-sem-causa chamado Rick Jones invade a área de testes. Dr Banner, (não sabemos porque justamente ele, se o local estava cheio de militares), sai da casamata para salvar o garoto. Neste interim, um espião (adivinhem), russo, detona a bomba prematuramente, apanhando Bruce Banner (que sobrevive!). Como efeito colateral da radiação, passa a se transformar no monstruoso Incrível Hulk, sempre que submetido a situações estressantes.

O conceito inaugural do personagem reflete o medo da corrida armamentista durante a Guerra Fria, a incerteza dos efeitos das radiações em seres humanos e o efeito das frustrações que a nova sociedade provocava, ao melhor estilo “O Médico e O Monstro”.

O Golias Verde – acreditem – nasceu CINZA, mas devido a problemas gráficos da época (a editora não conseguia acertar na tonalidade da pele do personagem, que insistia em ficar esverdeada), a solução foi incorporar o verde e uma nova personalidade mais selvagem.

Desde então, já viajou o mundo, visitou planetas, galáxias, dimensões, lutou contra todo tipo de monstro, vilão ou situação. Já lidou com problemas sociais, como AIDS, preconceito e violência doméstica. Tamanha força do personagem não poderia ficar restrita aos quadrinhos e ganhou a TV e os Cinemas.

Na Internet

Para ver como anda a atual fase do herói, veja o hotsite que a Panini abriu para divulgar o evento Hulk Contra o Mundo.

A invasão do Hulk à Terra – para vingar-se dos “amigos” que lhe impuseram um exílio forçado no espaço – começa em Hulk Contra o Mundo #1, que a Panini lança esta semana nas bancas. Para promover o evento, a editora produziu um hotsite – confira.

O site traz todas as informações sobre o verdão que antecedem a guerra contra a Terra: sua origem, os acontecimentos recentes da saga “Planeta Hulk“, seus alvos e dados biográficos de Greg Pak e John Romita Jr., autores da história principal da saga. Além disso, o site disponibiliza papéis de parede e avatares para MSN.

Hulk Contra o Mundo não fica só na minissérie – estende-se para várias séries a partir do mês que vem, e vai até outubro. O checklist completo está no site. Nos EUA, o evento alavancou as vendas da Marvel no ano passado e agradou os fãs.

Notícia veiculada pelo (O) Omelete

Desenho Animado

Nosso Golias Verde já teve algumas versões de desenhos animados, algumas das quais eram verdadeiros desenhos “desanimados”, da a qualidade pobre do sistema de animação empregado. Na década de 80 começaram a surgir novos desenhos, ainda com roteiros pobres. De lá pra cá, seus melhores momentos foram como coadjuvante nos desenhos de outros heróis, como Homem Aranha e X-Men.

Veja aqui a abertura do desenho dos anos 80:

A Série de TV

O maior sucesso do Hulk na telinha foi o da série com atores reais. Apesar dos argumentos previsíveis e das críticas dos jornalistas, essa série teve 80 episódios de uma hora, e mais três filmes para televisão.

O seriado fugia um pouco do conceito original dos quadrinhos, mas conseguiu fazer bastante sucesso. Nele, o Dr. Banner (chamado no seriado de David Bruce Banner) era interpretado com maestria por Bill Bixby, o mesmo ator das séries Meu Querido Marciano (My Favorite Martian) e O Mágico (The Magician). Para o papel do alter-ego verde de Banner, havia os músculos e os grunhidos do atleta fisiculturista, personal trainner e Mr. Universo Lou Ferrigno. Apesar do orçamento limitado, o produtor Kenneth Johnson (de V – A Batalha Final) tinha o apoio do genial Stan Lee, um dos criadores do personagem. Lee não escondeu, em entrevistas posteriores, que os produtores queriam mudar o nome de Bruce para David, porque não achavam Bruce um nome muito “másculo”.

A origem do Hulk, é verdade, sofreu várias adaptações para o público aceitar toda a ficção. Uma das mudanças mais significativas é que o Hulk da TV não falava nada, mas fazia muito barulho quando nervoso. O nome completo verdadeiro foi modificado de Robert Bruce Banner para David Bruce Banner (nome visto no túmulo de sua suposta morte) e o nome simples verdadeiro Bruce Banner para David Banner.

No primeiro episódio, David Banner estava trabalhando no laboratório quando aconteceu um acidente que acabou matando seu assistente. Contaminado pelos raios gama, o cientista se transforma no terrível monstro verde. Só que o jornalista Jack McGee (interpretado por Jack Colvin) presencia o Gigante Esmerala saindo do local do “crime”.

A partir daí, o incansável jornalista passou a perseguir David Banner, em todos os episódios procurando o monstro chamado Hulk. Inspirado na série da década de 1970 O Fugitivo, Bruce Banner torna-se um foragido da justiça, carregando a maldição de transformar no gigante.

Os roteiros eram sempre os mesmos: fugindo de Jack McGee, o cientista David Banner mudava de nome, cidade e encontrava alguém passando por problemas. Acontecia um fato que o deixava nervoso e ele se transformava no Hulk. Sem querer, o monstro verde acabava solucionando o problema na força!

Hulk e BillNo final de cada episódio, uma memorável e melancólica música instrumental contribuía na dramatização do sofrimento de Banner, que vagava solitário e sem rumo nas estradas americanas, procurando por uma carona.

Vários atores conceituados na televisão, como Pat Morita (de The Karate Kid); Morgan Woodward (de Star Trek) e Gary Graham (de Alien Nation), também fizeram suas participações. A fórmula se esgotou e, mesmo com o protesto dos fãs, Hulk foi cancelado.

Os filmes que lhe deram seqüência, alguns dos quais dirigidos pelo próprio Bixby, não foram bem sucedidos. Neles, aparecem outros heróis da Marvel, como O Demolidor e Thor (quase irreconhecíveis em relação aos quadrinhos, para irritação dos fãs).

Os Filmes para a TV

Hulk e DemolidorNo ano de 1988, foi feito um especial chamado The Incredible Hulk Returns (O Regresso do Incrível Hulk), com direção de Nicholas Corea. Nesse filme, o Hulk enfrenta um Thor bem diferente de sua versão dos quadrinhos, neste filme aparece até o alter-ego de Thor, Don Blake.

O segundo filme para TV foi no ano seguinte e se chamava The Trial of The Incredible Hulk (O Julgamento do Incrível Hulk). O roteiro era de Gerald Di Pego e direção do próprio Bill Bixby. Dessa vez, o Hulk encontrou o herói cego Demolidor, que se vestia de preto e mais parecia um ninja. Ou seja, também nada a ver com sua versão nas HQs!
Na história, David Banner era acusado por um crime que não cometeu. Durante um pesadelo sobre o julgamento, no momento mais marcante, ele fica tão nervoso que se transforma no Hulk, destruindo todo tribunal. O vilão nesse filme é Wilson Fisk, o Rei do Crime.

Em 1990, foi gravado The Death of The Incredible Hulk (A Morte do Incrível Hulk), no qual o personagem da Marvel cai de um avião e acaba falecendo.

O grande sonho de Bill Bixby era fazer uma continuação que se chamaria Rebirth of Incredible Hulk (O Renascimento do Incrível Hulk). Todavia, o ator não conseguiu interessados em patrocinar sua idéia. Não bastasse isso, ele não era convidado para papéis importantes na televisão e nem no cinema, porque ficou marcado pelo fato de ter interpretado o personagem.

Bixby teve, inclusive, diversos problemas familiares, como a morte de seu filho, que estava doente e, anos depois, sua esposa cometeu suicídio. Deprimido e sem motivação, ele acabou falecendo no ano de 1994, vítima de câncer na próstata. Seu último trabalho foi como diretor de episódios do seriado juvenil “Blonsson“.

Por fim, nos Cinemas

O Incrível Monstro Trapalhão

Se você não sabia, o incrível Hulk já teve a sua versão tupiniquim pelas mãos dos Trapalhões! Claro que o monstro apenas é inspirado no Golias Verde da época e, aliás, o monstrengo nem é verde… Acredite se quiser!

Os Trapalhões trabalham como mecânicos em um autódromo. Jegue (Renato Aragão) também faz pesquisas em um laboratório, visando desenvolver um combustível mais eficiente. Destas misturas ele obtém uma poção que o transforma em um homem monstruoso, com uma força descomunal. Graças a este artifício, Jegue vence os golpes baixos de um concorrente nas pistas de corrida. Afinal ele inventa um combustível que substitui o petróleo, o que faz com que receba ofertas de vários governos estrangeiros. Jegue não aceita as propostas e escolhe manter a fórmula no Brasil. Contrariados, os árabes tentam roubar a invenção seqüestrando Ritinha, namorada dele.

Título Original: O Incrível Monstro Trapalhão
Gênero: Comédia
Tempo de Duração: 91 minutos
Ano de Lançamento (Brasil): 1980
Estúdio: Renato Aragão Produções Cinematográficas

Hulk – 2003

Sinopse: Bruce Banner (Eric Bana) é um cientista que teve problemas em sua infância: ele foi adotado e passou por uma experiência traumática após a morte de seus pais, a qual não lembra de forma alguma. Juntamente com ele trabalha Betty Ross (Jennifer Connelly), sua grande paixão. Ambos trabalham em um projeto que envolve a reconstituição de tecidos através da radiação gama, um projeto o qual o Exército está bastante interessado. Ao consertar o gammasphere, aparelho usado para aplicar a radiação gama em animais, um dos cientistas do projeto o aciona acidentalmente. Em uma tentativa desesperada de salvar o amigo, Banner se atira defronte o gammasphere e absorve a radiação gama lançada. Inexplicavelmente o acidente não o mata, fazendo com que permaneça durante algum tempo no hospital sob observação. É quando a reaparição de seu pai biológico, o qual considerava morto, revela segredos sobre o passado de Bruce Banner o qual nem ele mesmo conhecia, ao mesmo tempo em que precisa lidar com estranhas modificações em seu corpo a cada vez que fica com raiva.

Veja o trailer original da época e compare com o atual…

Informações Técnicas
Título no Brasil: Hulk
Título Original: The Hulk
País de Origem: EUA
Gênero: Aventura
Tempo de Duração: 135 minutos
Ano de Lançamento: 2003
Site Oficial: http://www.thehulk.com/
Estúdio/Distrib.: Universal Pictures / Marvel Entertainment / Good Machine / Valhalla Motion Pictures / Pacific Western
Direção: Ang Lee

The Incrible Hulk – 2008

A explosiva aventura de uma das mais populares sagas de super-heróis de todos os tempos continua com a busca pela cura da mais primal força furiosa do mundo: o Incrível Hulk. Encontramos o cientista Bruce Banner (Edward Norton, de “O Ilusionista”, “Clube da Luta”) vivendo nas sombras, vasculhando o planeta atrás de um antídoto. Mas os senhores da guerra que sonham em usar seu poder não o deixarão quieto, nem sua necessidade de estar ao lado da única mulher que amou, Betty Ross (Liv Tyler, de “Armageddon” e da trilogia “Senhor dos Anéis”). Uma vez de volta à civilização, nosso brilhante doutor é crualmente perseguido pelo Abominável (Tim Roth, de “Pulp Fiction – Tempo de Violência” e “Cães de Aluguel”) – uma fera de pura adrenalina e agressão cujos poderes rivalizam com os do Hulk. Uma luta de quadrinísticas proporções se trava quando Banner deve convocar o seu herói interior para salvar Nova York da destruição total. Logo mais, um cientista terá que fazer uma agonizante escolha – aceitar uma pacífica existência como Bruce Banner ou correr o risco de tornar-se pra sempre o Incrível Hulk. O filme, desta feita intutilado “O Incrível Hulk” tem a direção de Louis Leterrier, que assinou a direção de “Cão de Briga”. O roteiro será de Zak Penn, responsável pelo roteiro dos dois últimos “X-Men”, “Atrás das Linhas Inimigas”, “O Último Grande Herói”, dentre outros.

Veja aqui o trailer final:

Agora, você que acompanhou nossa cobertura sobre Iron Man (Homem de Ferro), sabe de nossas buscas por “Easter Eggs”. Pois bem, veja aqui o vídeo com Tony Stark no filme do Hulk.

E na última hora, encontramos uma entrevista com Louis Leterrier onde ele entrega mais uma novidade: se em Homem de Ferro, vimos o escudo do Capitão América (isso mesmo, ele confirmou!), teremos o próprio Steve Rogers em Incredible Hulk!

Confira o vídeo:

Fabio Camatari Escrito por:

Dinheiro não traz felicidade... mas compra quadrinhos, que é quase a mesma coisa!