A princípio, Asgard é um planetóide existente em uma dimensão alternativa ligada a Midgard (Terra 616), pela Ponte do Arco Íris. Lar dos deuses nórdicos, muito de sua história contada pela Marvel é fundamentada na mitologia conhecida como viking.
Se você acha que é mais um lugar à toa criado pelo folclore e explorado pela mídia, engana-se. Saiba que o poder desta linha mitológica é tão grande que há um dia da semana dedicado a ela: Quinta-Feira. Sim, as quintas são dedicadas a ninguém menos que Thor, deus do trovão (chuvas, tempestades, etc), filho de Odin (deus supremo de Asgard). Não entendeu? Em inglês, Thursday = Thours Day, ou seja, dia de Thor, abrasileirando tudo.
Vemos referências asgardianas em várias obras, campeãs de vendas de livros em bilheterias, como O Senhor dos Anéis, Harry Potter, A Lenda de Beowulf, Conan, etc.
Segundo a mitologia, Asgard (em nórdico antigo: Ásgarðr) é o reino dos deuses, os Æsir, mundo separado do reino dos mortais, Midgard. Asgard era, originalmente, conhecido como Godheim (o repouso dos deuses), pois os primeiros investigadores da mitologia confundiram o nome do mundo dos deuses com o seu castelo mais importante e, neste caso, Godheim se tornou Asgard em muitas fontes históricas.
Os muros que cercam Asgard foram construídos por um gigante (identificado freqüentemente e equivocadamente como Hrimthurs). Como pagamento por seu trabalho, ele deveria receber a mão de Freya em casamento, o sol e a lua. O acordo só valeria desde que o trabalho fosse terminado dentro de seis meses. Com o intuito de evitar em honrar o acordo, Loki se transformou em uma égua e afastou o cavalo mágico do gigante, Svadilfari. Deste modo, o trabalho não foi terminado a tempo, e os deuses conseguiram se evadir do pagamento.
O guardião de Asgard é Heimdall. A planície de Ida é o centro de Asgard. Os Æsir se encontram lá para discussões de temas importantes – os deuses masculinos se reúnem em um salão chamado Gladsheim, e as deusas femininas em um salão chamaram Vingolf. Eles também se encontram diariamente no Well of Urd, abaixo de Yggdrasil (árvore eixo do mundo).
Existem nove mundos de acordo com a mitologia asgardiana:
- Asgard: lar dos Asgardianos
- Valhalla: terra para onde vão os mortos honrados, geralmente o sonho de todo guerreiro.
- Vanaheim: lar dos Vanir, raça irmã dos asgardianos.
- Alfheim: casa do Elfos de Luz.
- Nidavellir: terra dos anões.
- Midgard: é a nossa Terra, lar dos humanos.
- Jotunheim: lar dos temíveis Gigantes.
- Svartalfheim: lar dos Elfos Negros.
- Hel: similar o inferno, é a terra para onde vão os mortos desonrados, vilões, etc. A deusa Hela manda por lá.
- Niffleheim: semelhante a Hel, porém a desonra não está no caráter e sim na impossibilidade de defender honradamente sua vida.
- Muspelheim: lar dos demônios. Liderada por Surtur antes dele desaparecer.
Há ainda seis raças, sendo elas (e seus principais representantes):
- Asgardianos (claro!): Amora (Encantor), Balder, Fandral, Frigga, Heimdall, Hela, Hermod, Hogun, Karnilla, Loki, Lorelei, Odin, Skurge (o Executor), Sif, Thor, Tyr, Valkyrie, Volstagg
- Gigantes: Ymir, Utgard-Loki
- Anões.
- Elfos: Kurse
- Trolls: Geirrodur, Ulik
- Demônios: Surtur
Foi apresentada pela primeira vez na revista Journey into Mystery #85 (Marvel Comics, Outubro 1962) e no Brasil em Thor #1 (Ebal – Outubro 1967).
Em recentes eventos, Asgard e os Nove Mundos (exceto a Terra) foram destruídos pelos eventos do Ragnarok (o apocalipse, juízo final, dos nórdicos). Entretanto, o martelo de Thor, Mjolnir, foi encotrado por um sujeito bem familiar, com iniciais D. B. (Don Blake???) e pode significar o retorno dos Asgardianos às páginas das hq’s em 2008.
Fontes: Wikipédia, Marvel.com e acervo pessoal.
Esse post faz parte do Carnaval dos Quadrinhos das Quartas #4, cujo tema é “Em Algum Lugar dos Quadrinhos“. Confira os outros participantes:
- Quadrideko – Themyscira – A Ilha Paraíso
- Cibertron – Genosha, a Ilha Mutante
- Toca do Calango – A Aldeia do Asterix
- O Busilis – Sin City
- Blog do Hiroshi – Gotham City
- Reviews de Histórias em Quadrinhos – Stamford
- Rabisco – Terra Selvagem